O estudo do Espiritismo nas suas relações com a arte limita-se com os mais vastos problemas do pensamento e da vida. Ele nos mostra a ascensão do ser, na escala das existências e dos mundos, em direção a uma concepção sempre mais ampla e mais precisa das regras da harmonia e da beleza, segundo as quais todas as coisas são estabelecidas no Universo. Nessa ascensão magnífica, a inteligência cresce pouco a pouco; os germes do bem e do belo, nela depositados, se desenvolvem ao mesmo tempo em que a sua compreensão da lei de eterna beleza se amplia.

A alma chega a executar sua melodia pessoal, sobre as mil oitavas do imenso teclado do Universo; ela se penetra da harmonia sublime que sintetiza a ação de viver e a interpreta segundo seu próprio talento, desfruta cada vez mais as felicidades que a posse do belo e do verdadeiro proporciona, felicidades que, desde este mundo, os verdadeiros artistas podem entrever. Assim, o caminho da vida celeste está aberto a todos, e todos podem percorrê-lo, por seus esforços e seus méritos, e conseguir a posse desses bens imperecíveis que a bondade de Deus nos reserva.



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sábado, novembro 13

a centelha da ciência

Os Espíritos, imbuídos das belas obras rebuscadas sobre a Terra e no espaço, e que estão atualmente desencarnados, retornarão no momento em que a arte e o espírito, divinizados, deverão reflorir de uma forma mais intensa. Paralelamente, outros espíritos, que anteriormente trabalharam para a evolução material, impregnaram-se de positivismo e, aqui na Terra, na hora presente, sua inspiração, que está classificada como inspiração pessoal, encaminha-se para as coisas científicas. Mas o grupo de artistas idealistas que fica no espaço busca iluminar com uma luz divina esses seres que têm belas qualidades, sob o ponto de vista do trabalho, e que devem fazer surgir a centelha da ciência.

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